O pedido de exoneração feito na tarde de ontem (24) pelo subsecretário de Fiscalização da Receita Federal do Brasil e os superintendentes da 3ª, 4ª, 6ª, 8ª e 10ª Regiões Fiscais, além de diversos coordenadores, através de carta entregue ao secretário Otacílio Cartaxo, teve uma grande repercussão na imprensa nesta terça-feira (25)

Na carta, os Auditores-Fiscais declaram-se impossibilitados de continuar participando da atual administração da RFB, devido os últimos acontecimentos relacionados com a alta Administração, entre eles, a forma como ocorreu a exoneração da ex-secretária Lina Maria Vieira e as recentes informações veiculadas pela mídia nacional, sobre a intenção do ministério da Fazenda de afastar outros administradores do comando da RFB.

Diante dos fatos, a Fenafisp salienta que a Receita Federal do Brasil deve ser um órgão onde não ocorram ingerências políticas, onde seus servidores devam ser respeitados, por isso ressalta a importância no resgate da autoridade dos Auditores-Fiscais, através da elaboração e implementação urgente da LOF (Lei Orgânica do Fisco), de modo que sejam estabelecidos princípios que venham de encontro a efetivação da autonomia dos Auditores, bem como a opção de escolha pela categoria do cargo maior da RFB.

A Fenafisp continuará acompanhado todos esses acontecimentos, tendo em vista as suas repercussões gerais para toda a sociedade brasileira e, em específico, para a categoria. É preciso destacar que desde a saída da secretaria a Fenafisp, o Unafisco e Sindifisco Nacional têm mantido a postura de autonomia e independência, tanto em relação à administração da RFB, ao governo em geral, aos partidos políticos e também em relação a grupos interessados aos fatos em questão.