Arrecadação soma R$ 90,2 bi em julho e bate recorde para o mês
No acumulado do ano, os impostos e contribuições somam R$ 555,857 bilhões, alta de 13,98% ante 2010, e também uma marca histórica para o período A arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu em julho R$ 90,247 bilhões, de acordo com dados divulgados há pouco pela Receita Federal. O resultado é recorde para mês de julho. A arrecadação de julho superou a mediana estimada pelo AE Projeções, de R$ 87,3 bilhões, cujo piso era de R$ 76,000 bilhões e o teto de R$ 90,500 bilhões. O saldo da arrecadação foi 8,92% maior do que o verificado em junho, já descontando-se o efeito da inflação, medida pelo IPCA. Na comparação com julho do ano passado, o crescimento real foi de 21,31%. No acumulado do ano, a arrecadação soma R$ 555,857 bilhões, com alta real de 13,98%, e também é recorde para o período. O resultado da arrecadação de julho voltou a mostrar dinamismo da atividade econômica no País. As chamadas receitas administradas pela Receita Federal, exceto taxas e contribuições cobradas por outros órgãos, apresentaram crescimento real de 14,40%, no acumulado do ano até julho. Esse nível de ritmo de crescimento voltou a acelerar e já é o mesmo do registrado em fevereiro deste ano, quando a economia mostrava mais fôlego. As receitas administradas no acumulado de 2011 somam R$ 536,080 bilhões, com crescimento nominal de 21,77%. Em janeiro, as receitas administradas tiveram expansão real de 16,66%, maior nível do ano até agora. Depois, em fevereiro, desacelerou para 14,03% o crescimento acumulado no ano, para 12,70% em março, 12,10% em abril e 11,33% em maio. O ritmo de crescimento voltou a acelerar em junho, 13,26%, e em julho manteve a tendência de alta. Segundo a Receita, o resultado de julho teve influência importante de receitas extraordinárias. Um dos principais fatores foi a receita extra decorrente de recolhimento em atraso de Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), no valor de R$ 5,8 bilhões, "em razão de encerramento de questionamento na esfera judicial". Além disso, o Refis da crise gerou no mês passado um adicional de R$ 2,264 bilhões.