AFRFs deliberam amanhã sobre paralisação de 24 horas e mobilização

05 Fev 2007
Os AFRFs de todo o país têm uma importante missão amanhã: comparecer à Assembléia Nacional para discutir o modelo de nossa remuneração, que permite ao governo nos pagar quanto quiser, obrigando-nos a conviver com a insegurança absurda em relação aos valores que vamos receber a cada mês. Vamos nesta AN deliberar qual será a resposta da categoria a essa discriminação em relação a outras carreiras de Estado. Vale lembrar que o Unafisco já alertava para os riscos de nossa remuneração vinculada a metas quando o governo apresentou essa fórmula por meio da MP 302. Essa preocupação do Sindicato foi discutida e acatada pela Plenária Nacional, de julho do ano passado, que indicou suspender a greve deflagrada em 2 de maio e manter o estado de mobilização até que fosse contemplada a nossa pauta de reivindicação (o que foi aprovado pela Assembléia Nacional).Na ocasião, os colegas avaliaram que a MP 302, embora tivesse sido um avanço conquistado pela greve da categoria, não era satisfatória por não resolver o fosso salarial, manter a quebra da paridade, ser baseada no reajuste por meio de gratificações – o que foge à lógica defendida pelos AFRFs na pauta reivindicatória, mantendo nossa remuneração vinculada a metas. Por essa razão, a Plenária Nacional optou pela manutenção da estrutura dos Comandos Regionais e Nacional de Mobilização, com a avaliação periódica das negociações com o Executivo por parte do CDS, podendo este indicar à assembléia a retomada da greve, quando necessário.O CDS de janeiro deste ano entendeu que é preciso retomar a mobilização para exigir uma solução definitiva para a remuneração da categoria. A DEN, que corroborou esse entendimento, convocou a Assembléia Nacional desta terça-feira, dia 6, para que os colegas discutam e deliberem por uma paralisação de advertência de 24 horas no dia 8, quinta-feira. A participação de todos é fundamental neste momento para que possamos debater as estratégias da mobilização para dizer “não” ao descabimento de vincular a remuneração dos auditores a metas ou “recompensas”.