Wallace NunesSão Paulo - O ambiente tributário também é um dos fatores que estimulam as fusões e aquisições, especialmente em países da União Européia. Segundo Luiz Renato Dardes, diretor da KPMG no Brasil, a Suíça é uma porta da entrada para as empresas brasileiras que querem expandir seus negócios. "A Suíça é um país no qual as empresas podem criar uma holding sede para servir de base ou mesmo para adquirir novas companhias na Europa. As facilidades tributárias, bem como simplicidade administrativa para criação ou aquisição de uma empresa são vantajosas", explica o executivo. Para a responsável pela área de tributação internacional da KPMG, Marienne Munhoz, de fato as vantagens tributárias naqueles país se fazem a diferença. "Enquanto na Alemanha a alíquota de imposto de renda - considerada a mais alta dos países da Europa- para as empresas gira em torno de 26% do PIB, na Suíça é de 13%. Isso torna o país bastante competitivo para qualquer tipo de operação como aquisições", explica a executiva. Na Suíça, já estão presentes grandes players brasileiros como a Companhia Vale do Rio Doce e a Suzano Petroquímica. Para essas empresas, a expansão para fora do País é fundamental para que elas continuem crescendo, já que possuem posições dominantes no mercado doméstico. A mudança para mercados estrangeiros -especialmente para América do Norte e Europa- representa acesso a crédito barato, Data: 26/03/2007Fonte: Gazeta Mercantil