As principais declarações
REELEIÇÃO - Lula disse que não pretende disputar um terceiro mandato. ´A lei não permite e eu acho imprudente alguém tentar apresentar qualquer mudança permitindo um terceiro mandato.´ ABORTO - O presidente salientou ser favorável à discussão do assunto pela sociedade e reafirmou que falta um programa de educação sexual que funcione. Segundo ele, o Estado não pode abandonar as mulheres que têm uma gravidez indesejada. GREVE DOS SERVIDORES - ´A greve no setor público não deveria ser feita como se faz numa fábrica´, que visa causar prejuízo econômico ao patrão. ´No caso do servidor público, que não tem patrão, o prejudicado é o povo brasileiro´, disse. ´O que não é possível, e nenhum brasileiro pode aceitar, é alguém fazer 40, 50, 90, cem dias de greve e receber os dias parados, porque aí deixa de ser greve e passa a ser férias.´ DÓLAR - Afirmou que o empresariado não deve esperar do governo uma intervenção no mercado de dólar, para, artificialmente, depreciar o real. CRÍTICAS - Reiterou que terminará o segundo mandato numa condição ´mais favorável´ que o primeiro e reconheceu que ´sempre haverá alguém jogando uma casca de banana, jogando uma pedra´. VIOLÊNCIA - Repetiu que segurança pública é responsabilidade dos estados e que a União só pode agir a pedido dos governadores. Adiantou que, até o final do mês, serão apresentadas as diretrizes para um novo programa de segurança pública. DÍVIDAS - Admitiu a ampliação da capacidade de endividamento dos estados, atendendo a uma reivindicação dos governadores.