AFRFs de São Paulo conclamam colegas à mobilização
Os auditores-fiscais da Receita Federal em São Paulo aprovaram manifesto na Assembléia Nacional conclamando os colegas de outras DSs, o CDS e a DEN a participar firmemente e ativamente de uma nova campanha salarial e da defesa das atribuições do cargo. Os colegas lembram a afirmação feita no ano passado pelo secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, de que os AFRFs teriam no mínimo um reajuste equivalente ao da Polícia Federal. Na PF, o acordo entre governo e servidores previa um aumento de 60%, divididos em duas parcelas: uma paga em junho do ano passado e outra prevista para o final de dezembro de 2006, que está sendo cobrada agora pelos agentes e delegados. A PF também incorporou todas as gratificações ao salário, pago desde 2006 por meio de subsídios, e com isso também manteve a paridade. Os auditores-fiscais de São Paulo lembram que “a atual remuneração não condiz com a complexidade e atribuições do cargo que ocupamos”, protestam contra a “transferência ilegal de nossas atribuições”, a transformação da condição de autoridade administrativa em simples “mão-de-obra fiscal”, ignorando o Código Tributário Nacional e a Constituição Federal, e, por último, destacam que o Executivo fechou com outras categorias (PF e Advocacia-Geral da União) acordos com previsões de reajustes salariais para os anos seguintes. “É preciso estar claro que pretendemos não mais a reposição de perdas, mas o alcance de um novo patamar salarial. Sabemos que para atingirmos o nosso objetivo comum teremos de estar todos confiantes e engajados”, subscrevem os AFRFs de São Paulo. O Manifesto pela Mobilização foi aprovado na terça-feira na Derat e na Inspetoria (Tatuapé) e ontem na Deain/Deinf e Inspetoria (Florêncio de Abreu).