Selo Social é defendido por sindicalista
O vice-presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT), Valdiney Antonio Arruda, sugeriu no último dia 31, em audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e pela Subcomissão Permanente do Trabalho e Previdência, a adesão do país ao chamado Selo Social, concebido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).O objetivo é destacar empresas que tenham entre suas metas a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e o respeito às normas de trabalho. O selo seria uma condição para a obtenção de empréstimos e poderia ser cassado caso a empresa descumprisse suas cláusulas.Valdiney afirmou também que o Brasil precisaria contar com cerca de sete mil auditores fiscais para área de trabalho, mas só dispõe de pouco mais de 3.100. Sobre as condições de trabalho no corte da cana, o vice-presidente disse que as fiscalizações confirmam a situação de precariedade. Segundo o auditor, os trabalhadores acabam sendo induzidos a superar metas de produtividade, forçando o ritmo de trabalho, até porque vêem naquele trabalho temporário o único meio de aumentar seus rendimentos.