Dívidas tiram 70% das micros de SP do Supersimples

21 Jun 2007
Dívidas tiram 70% das micros de SP do SupersimplesCerca de 70% das micro e pequenas empresas do município de São Paulo, hoje, não poderiam aderir ao Supersimples, por não terem quitado suas dívidas, condição necessária para ingressar no novo sistema tributário, informou o site InfoMoney. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, de 1,34 milhão de micros e pequenas empresas da capital paulista com perfil para aderir ao novo regime de tributação, 860 mil são devedoras. Dívidas De acordo com o auditor fiscal tributário da prefeitura, Hélio Campos Freire, aproximadamente 90% das dívidas das micro e pequenas empresas paulistanas são referentes ao Imposto Sobre Serviços (ISS) e têm baixo valor. Segundo veiculou o Diário do Comércio, periódico da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), até a última segunda-feira (18), a Prefeitura de São Paulo havia registrado 18.882 adesões, entre as empresas de todos os portes e pessoas físicas, ao Programa de Parcelamento Incentivado (PPI), uma das possibilidades oferecidas àqueles que pretendem saldar os débitos. "A maioria dessas empresas possui dívidas anteriores ao regime de 2004, o que leva a acreditar que elas tentarão ficar em dia usando o Programa de Parcelamento Incentivado do município", disse Freire. Empresas que possuem dívidas com a Receita Federal do Brasil terão oportunidade de quitá-las, caso optem pelo parcelamento de débitos tributários do Simples Nacional que entrará em vigor a partir de 1º de julho. O parcelamento deve ser feito em cada órgão para o qual as empresas estão devendo, e pode ser dividido em até 120 meses, com parcelas mínimas de R$ 100 cada. No final de junho, a Receita vai fazer a migração automática das empresas sem débitos para o Simples Nacional. A partir de 02 de julho, caso queira, o contribuinte poderá cancelar a migração.