Permanece indefinido o resultado das eleições para a Delegacia Sindical de São Paulo. A apuração das urnas e dos votos por correspondência deu vitória à Chapa 1 para a Diretoria Executiva da DS por pequena margem de seis votos. Mas há questionamentos das chapas sobre se devem ou não ser considerados os votos em separado, isto é, a votação dos que não constam como efetivamente filiados à DS São Paulo, que não estavam nas listagens da mesa de votação e precisaram ser confirmados. A Comissão Eleitoral Nacional recebeu da Diretoria da DS/São Paulo, antes das eleições, um pedido de esclarecimento sobre o direito de voto, o voto em separado e sobre a prevalência da lotação ou jurisdição da DS. A DS solicitou que a DEN publicasse no Boletim o Parecer emitido pela Comissão Eleitoral Nacional. O parecer afirma ser “fundamento básico que as pessoas, para exercício de seus direitos dentro de uma organização, seja um sindicato, uma associação ou qualquer outra entidade, devem integrá-la e cumprir com seus deveres” e considerou que para o exercício do voto o filiado deveria comprovar sua vinculação à Delegacia Sindical respectiva, por meio da filiação/alteração cadastral protocolada até 25 de maio de 2007; e que o filiado só poderia votar na Diretoria Executiva e no Conselho Fiscal da DS a que estivesse vinculado, segundo a listagem de votação que foi enviada para as DSs no final de maio, impossibilitando assim a ocorrência de voto em mais de uma localidade.