Unafisco se reunirá com órgãos de segurança do MT

11 Jul 2007
O Unafisco Sindical irá participar no próximo dia 17 de julho (terça-feira) de reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), do Mato Grosso (MT), para reforçar diante das autoridades de Segurança Pública mato-grossenses a possibilidade de estabelecer mecanismos eficazes de combate ao crime organizado com base em ações articuladas entre estados e Receita Federal do Brasil (RFB). O GGI agrega forças de segurança como Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, bem como Ministério Público e Poder Judiciário. Juntos, esses órgãos desenvolvem políticas de combate à criminalidade para o setor. O GGI de Mato Grosso foi o segundo a ser instalado no Brasil e é considerado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) como modelo para outros estados Controle aduaneiro – O encontro da próxima semana será o desdobramento de uma primeira audiência que ocorreu em 12 de fevereiro entre representantes do Unafisco e o governador do MT, Blairo Maggi. Nesse primeiro encontro, o Sindicato expôs ao chefe do Executivo daquele estado que a fragilidade nas fronteiras do país é elemento determinante no aumento dos índices de criminalidade em todas as unidades da federação. Diante desse fato, o Unafisco ressaltou o papel da RFB como órgão de segurança nacional, já que ela tem precedência constitucional do controle aduaneiro. Não por acaso a Receita tem atuação estratégica de combater a entrada de armas ilegais, de controlar as operações de comércio exterior, de evitar o tráfico de drogas e de combater o contrabando. Ação conjunta – Em janeiro, o Unafisco enviou carta a todos os governadores dos estados brasileiros, com cópia para os secretários de Segurança Pública, pedindo audiência para mostrar que um combate efetivo da criminalidade no país passa irremediavelmente pelo fortalecimento da Aduana. Prova maior disso é que as CPIs do Crime Organizado, da Pirataria e do Tráfico de Armas chegaram à conclusão de que existe hoje uma verdadeira fragilidade das zonas de fronteira. A constatação é reforçada pelo fato de que a maior parte das armas usadas por criminosos entrou no Brasil pelas fronteiras, pelos portos e pelos aeroportos. O Unafisco é favorável ao crescimento das atividades de comércio exterior no Brasil, mas defende a tese de que esse crescimento não pode ocorrer com o afrouxamento da atividade aduaneira. A defesa dessa Aduana ágil, segura e soberana motivou uma verdadeira peregrinação de representantes do Unafisco em diversos estados brasileiros. Já ocorreram audiências no Distrito Federal, Pará, Mato Grosso, Paraná, Alagoas, Rio de Janeiro e Minas Gerais.