Auditores-fiscais de todo o país, que têm endereço eletrônico no Lótus Notes, receberam recentemente um email com orientações sobre como responder a um questionário elaborado pela Price Waterhouse Coopers internacional, empresa que ganhou licitação para fazer um diagnóstico da Aduana brasileira e apresentar o Plano de Modernização da Administração Aduaneira. O Unafisco já alertou em outros momentos que um dos pontos obscuros desse processo é o fato de que uma empresa estrangeira – com uma clientela formada também por outras empresas com interesses comerciais no Brasil – esteja com a incumbência de reunir informações que dizem respeito à segurança e à soberania nacional. Por isso, é importante que os auditores-fiscais aduaneiros avaliem com critério as informações que estarão fornecendo à consultoria. Para se ter uma idéia da abrangência das atribuições da Price Waterhouse, ela será responsável por fazer, com base nessas pesquisas, um relatório final com objetivos e prioridades de curto, médio e longo prazo da administração aduaneira no Brasil. Para saber mais detalhes acerca da Aduana brasileira no período pós-fusão e sobre o convênio que o Ministério da Fazenda firmou com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para desencadear o chamado processo de “modernização”, o qual é financiado por capital estrangeiro e com metas bem definidas do ponto de vista da “facilitação”, releia esta matéria publicada no Boletim do dia 2 de maio passado – dia em que a Receita Federal do Brasil começou a funcionar.