Fiscais devolvem cargos comissionados

02 Ago 2007
Da Redação O projeto do Governo do Distrito Federal de reduzir a vigilância nos postos de fiscalização causou mal-estar entre os fiscais. Os nove funcionários responsáveis pelos postos de entrada da cidade abriram mão do cargo de chefia em protesto à proposta do GDF de fechar cinco dos sete pontos de fiscalização. Eles não querem assumir a responsabilidade do projeto, de acordo com o Sindicato dos Funcionários Integrantes da Carreira de Auditoria Fiscal do Tesouro do DF (Sinafite/DF). Os servidores não concordam com a idéia do GDF de manter em funcionamento apenas os postos localizados nas BRs 040 e 060 para otimizar o trabalho. “Isso será um desmonte do sistema de fiscalização, que só vai interessar à sonegação”, alega o presidente do sindicato, Eraldo Rodrigues. Com a mudança no sistema, os outros cinco funcionariam apenas como escritórios administrativos. Os fiscais cobram ainda uma melhoria na estrutura de trabalho. Segundo Rodrigues, não há balanças para pesar os caminhões nem depósitos suficientes para a conferência de mercadoria. Eles reivindicam também reajuste de 30% nos salários, equiparando-os com a Polícia Civil. De acordo com Rodrigues, o salário inicial dos fiscais hoje está em torno de R$ 7 mil.