FIERGS quer médias empresas no Simples

03 Ago 2007
Panorama Econômico/D. NunesA Fiergs também quer ajustes no Simples nacional, que teve prazo de adesão prorrogado até o dia 15. O presidente da entidade, Paulo Tigre, defende que o sistema seja estendido a um universo maior de empresas. ´Temos que ajudar as micro e pequenas empresas para que não voltem à informalidade. Mas entendemos que é preciso abrir essa base e incluir também as médias indústrias, que formam um forte alicerce da economia nacional´, argumenta ele. A entidade engrossa ainda o coro pela adequação do Simples estadual, por acreditar que, sem ela, o RS perde atratividade. ´Isso acirrará ainda mais a guerra fiscal entre os estados, pois outros mantiveram seus incentivos regionais. Sendo assim, as indústrias gaúchas serão prejudicadas na concorrência´, explica. Embora as micro e pequenas empresas respondam por apenas 3% da arrecadação estadual, geram 50% dos empregos. Sendo assim, diz Tigre, qualquer empecilho na adesão ao novo sistema poderá frustrar a intenção dos governos federal e estadual de combater a informalidade. --------------------------------------------------------------------------------DESCASO Ainda em relação ao Simples, o Seprorgs não desistiu de ver todo o setor de TI incluído no novo sistema e permanece mobilizado. É que alguns segmentos ficaram de fora. Para o presidente do Seprorgs, Renato Turk Faria, a exclusão não tem fundamento legal e só demonstra o descaso do governo com o setor.