Os artistas que participaram do projeto da mostra ´Tríplice fronteira´ falaram sobre seus trabalhosA três dias da abertura da 6ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, a montagem está nos últimos detalhes e muitos dos artistas estão na cidade para compor seus trabalhos. Ontem, no final da tarde, ocorreu no Margs um encontro entre os quatro artistas que compõem a mostra ´Três fronteiras´: Minerva Cuevas (México); Aníbal López, conhecido como A-1 53167 (Guatemala); Jaime Gilli (Venezuela); e Daniel Bozhkov (Bulgária/EUA), ao lado do co-curador, Tício Escobar. Cada artista apresentou um pouco do processo que resultou no trabalho que vão apresentar à Bienal. Eles passaram entre uma semana e 15 dias na região da Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil, Paraguai).Daniel Bozhkov conviveu com índios guaranis e observou seu estilo de vida, seu artesanato, em especial as esculturas de animais e cestaria. ´Foi um projeto baseado na questão da troca´, contou Daniel. Seu trabalho na Bienal terá o nome de ´Maramo´, palavra que tem mais de um significado: nunca, talvez, jamais. A obra contará com uma ´casa guarani´. A artista mexicana Minerva apresentará duas produções em vídeo e é focada na figura de Moiséis Bertoni, um cientista e botânico europeu que se radicou no Paraguai, além de englobar questões como ervas e as monoculturas. A-1 53167 centrou seu foco sobre a questão do contrabando. Jaime Gili trabalhou com a figura dos mototáxis e criou letreiros e adesivos com a temática. A Bienal irá abrir no próximo sábado, a partir das 14h.