Rachid reconhece eficácia da administração tributária

25 Set 2007
Depois de o deputado federal e ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reconhecer a eficiência da administração tributária em artigo publicado no jornal O Globo da semana passada, agora foi a vez de o secretário da Receita Federal do Brasil, Jorge Rachid, em declarações feitas ao colunista Ribamar Oliveira, na edição de ontem (24/9) do jornal O Estado de S. Paulo, apresentar números que, de fato, comprovam a eficiência do Fisco em evitar a evasão fiscal e em combater a sonegação (ver matéria na sessão Últimas Notícias do site).Rachid explica na matéria que este ano a receita diretamente administrada pela RFB irá atingir R$ 392,2 bilhões e o que passar desse valor, segundo ele, resultará da capacidade do Fisco em arrecadar – ou seja, será conseqüência da eficácia do trabalho exercido pela Receita Federal do Brasil. O secretário da RFB, de acordo com a coluna, afirma ainda que os espaços para a evasão tributária estão sendo reduzidos. Estimativa – Tomando por base a previsão da receita tributária para 2007 (R$ 410,1 bilhões), divulgada na última sexta-feira (21/9) pelo Governo, a estimativa de receita a ser obtida por conta da eficiência do Fisco e pela recuperação de créditos, que era de R$ 12,9 bilhões (antes da mais recente previsão), passou para R$ 17,9 bilhões. Mais adiante, a matéria publicada pelo colunista do “Estadão”, atribui a seguinte declaração a Rachid: a receita que o crescimento não justifica, a eficiência da RFB explica – fazendo mais uma vez referência à eficácia da máquina tributária. Em seguida, o jornal também faz referência à opinião do ex-secretário da RFB, Everardo Maciel. Para ele, não há dúvida de que o aumento na arrecadação tributária não se deve a pressões extras feitas sobre os contribuintes (aumento de tributos) e finaliza dizendo, segundo o jornal, que a carga tributária tenderá a aumentar por conta do aumento da eficiência da RFB. Importância – Está mais que provado que o Governo tem ciência da importância e da competência do trabalho dos Auditores-Fiscais para a manutenção do Estado brasileiro. Basta agora que esse reconhecimento se traduza por meio de uma remuneração justa e compatível com a nossa função. Todos nós, Auditores-Fiscais, também temos consciência do caráter imprescindível do nosso trabalho e esperamos um fim no tratamento discriminatório dispensado a nossa Classe.