Auditores-Fiscais rejeitam tratamento desigual

03 Out 2007
A aprovação de todos os indicativos apresentados à Assembléia Nacional, e, particularmente, de uma paralisação de 48 horas nos dias 25 e 26/10, demonstra que os Auditores-Fiscais não aceitarão tratamento discriminatório. A disposição, detectada pelos diretores da DEN em várias localidades, é a de não se conformar caso o Governo não apresente uma proposta que estabeleça um outro patamar de remuneração condizente com a importância do trabalho desenvolvido pelos Auditores-Fiscais. Na DS/Salvador, por exemplo, os colegas propuseram que a categoria vote na próxima assembléia uma paralisação por tempo indeterminado, se até o dia 23 não receberem do Governo uma proposta aceitável. O diretor de Relações Intersindicais, Dagoberto Lemos, destacou a participação de um número expressivo de Auditores-Fiscais na assembléia na capital baiana, que foi realizada conjuntamente. Lá, 89 Auditores-Fiscais participaram do debate sobre a Campanha Salarial, dos quais 37 são filiados à Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) e votaram em outros indicativos. Em Marília, no interior de São Paulo, a participação de 100% dos Auditores-Fiscais ativos que se encontravam na Delegacia da Receita Federal do Brasil foi uma clara demonstração de que a Classe, consciente da responsabilidade e relevância de seu trabalho, não deixará de buscar a necessária valorização e reconhecimento da nossa atividade para o Estado brasileiro. Segundo o diretor de Estudos Técnicos do Unafisco, Luiz Antonio Benedito, que acompanhou a reunião na cidade paulista, os colegas deixaram claro que estão unidos na luta por uma remuneração de acordo com a atuação do Auditor-Fiscal para o Estado brasileiro. Antes da Assembléia, os Auditores-Fiscais participaram de um café-da-manhã de confraternização. Apesar de não se tratar de uma assembléia conjunta, a reunião contou com a presença de 15 colegas filiados à Fenafisp.