Yeda quer o compartilhamento da CPMF

19 Out 2007
Em entrevista à Record News, em São Paulo, governadora defendeu que os estados também recebam parte dos recursos A governadora Yeda Crusius ressaltou ontem, na Record News, em São Paulo, o desejo de ver compartilhada com os estados a arrecadação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Em entrevista a Eduardo Ribeiro, âncora do telejornal ´Record News Brasil´, a governadora disse que esses recursos devem ser direcionados para a saúde. Yeda Crusius defendeu que a contribuição seja prorrogada, na medida em que não foi feita ainda a reforma tributária. Entretanto, a governadora acredita que a CPMF deva ser mínima e voltada para financiar a saúde nos estados, originalmente o destino dos recursos arrecadados com a cobrança. O compartilhamento da CPMF com os estados foi reafirmado na carta dos governadores do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul), que estiveram reunidos ontem, em Curitiba. Na entrevista, a governadora voltou a falar sobre o endividamento do Estado e as medidas adotadas neste ano, que reduziram o déficit de R$ 2,2 bilhões para R$ 1,2 bilhão. Para Yeda Crusius, por conta do envididamento, vários estados brasileiros enfrentam dificuldades na harmonia entre os poderes. A governadora voltou a rebater as críticas feitas pelo presidente do Tribunal de Justiça, Marco Antônio Barbosa Leal, de que ela havia ´maquiado´ os números sobre os gastos do poder Judiciário. ´Eu uso maquiagem, instrumento de beleza de homens e mulheres, e vou continuar usando, mas jamais maquiarei números´, enfatizou Yeda Crusius. Já na campanha eleitoral, a governadora disse que tornaria transparente os gastos dos poderes. A entrevista da governadora gaúcha ocorreu durante visita à Rede Record, em São Paulo. Na capital paulista, ela esteve com o presidente da emissora, Alexandre Raposo, o presidente do Correio do Povo Grupo Record, Jeronimo Alves Ferreira, o vice-presidente Luiz Cláudio Costa, e o diretor executivo da TV Record/RS, João Batista Rodrigues.