Colegas de Porto Alegre se manifestam sobre reunião no MPOG
Durante a assembléia realizada ontem, os Auditores-Fiscais presentes à assembléia em Porto Alegre manifestaram preocupação com três questões a respeito da reunião realizada no MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão).A primeira delas diz respeito à questão do fosso. Os colegas entendem que eliminar o fosso salarial pressupõe, no mínimo, a observância da Tabela de Transposição aprovada pelas Assembléias Nacionais das Entidades Representativas da Classe e já apresentada ao MPOG e ao ministro da Fazenda pelas mesmas entidades no dia 13 de setembro de 2007. Eles também defendem o respeito à paridade entre atuais aposentados e ativos, com a garantia da integralidade da Gifa na definição da remuneração por subsídio proposta. Por fim, os Auditores-Fiscais acreditam que a remuneração por subsídio não pode inviabilizar a percepção de parcelas indenizatórias, em especial as que decorrem de lotação em localidades inóspitas ou por atividades em ambientes insalubres e perigosos.Veja o manifesto:MANIFESTO DOS AFRFB DE PORTO ALEGREOs AFRFB filiados à DS/Porto Alegre do Unafisco Sindical e os AFRFB filiados aoSindifisp/RS, reunidos em Assembléia Nacional Extraordinária Conjunta em 18 deoutubro de 2007, deliberaram sobre a reunião realizada no dia 17 de outubro de 2007 noMPOG com as entidades representativas da classe.Segundo as informações obtidas, nesta reunião o MPOG sinalizou com uma nova formade remuneração para a categoria, mediante subsídio, nos moldes da proposta oferecida àAGU e à Polícia Federal.Na Assembléia conjunta os AFRFB de Porto Alegre manifestaram que:a) eliminar o fosso salarial pressupõe, no mínimo, a observância da Tabela deTransposição aprovada pelas Assembléias Nacionais das EntidadesRepresentativas da classe e já apresentada ao MPOG e ao Ministro da Fazendapelas mesmas entidades no dia 13 de setembro de 2007. A tabela aprovada prevêuma alteração imprescindível da atual estrutura de classes e padrões,solucionando o fosso salarial que divide nossa categoria atualmente, nos moldesadotados para as demais carreiras típicas de Estado;b) é necessário respeitar a paridade entre atuais aposentados e ativos, com agarantia da integralidade da GIFA na definição da remuneração por meio desubsídio proposta pelo MPOG;c) a remuneração por meio de subsídio não pode inviabilizar a percepção deparcelas indenizatórias, em especial, as decorrentes da lotação em localidadesinóspitas, e do exercício das atividades funcionais em ambientes insalubres ouperigosos.Por fim, os AFRFB de Porto Alegre/RS solicitam que o presente Manifesto sejapublicado no Boletim da DEN do Unafisco Sindical, e que os entendimentos oraexpostos sejam considerados pelos representantes sindicais responsáveis pela conduçãoda negociação junto ao Governo Federal.SaudaçõesAFRFB de Porto Alegre/RS