Mais Auditores pedem solução para o fosso

23 Out 2007
Auditores-Fiscais da Receita Federal de todo o Brasil, cientes da importância de seu trabalho para o Estado brasileiro e da necessidade de valorização do nosso cargo, continuam enviando manifestos em que pedem a solução imediata para o fosso salarial, distorção existente na estrutura remuneratória da nossa Classe. É o caso de Ilhéus (BA), Ponta Grossa (PR), Camaçari (BA) e Marília (SP). Os colegas de Ilhéus (BA) destacam, em material anexo, o fato de que a luta dos Auditores-Fiscais deve ser, no mínimo, pela equiparação com a AGU (Advocacia-Geral da União), e não com a PF (Polícia Federal). No documento, eles argumentam que a “relação remuneratória entre os mais novos e os mais antigos na Polícia Federal é mais discrepante (67%). Em função disso, o fosso salarial vai se agravar. Já na AGU, a relação remuneratória é parecida com a nossa atual (76%), o que, embora não elimine, atenua o fosso.” O manifesto ainda detalha outros pontos acerca do assunto. Ponta Grossa – Os Auditores-Fiscais de Ponta Grossa (PR) reafirmam, em documento também anexo, ser imprescindível “a eliminação do fosso salarial existente entre os colegas que ingressaram na carreira através de concursos efetuados a partir de 2000”. Para eles, não está claro se o pagamento à Classe por subsídio resolve o problema do fosso. Eles defendem uma transposição de acordo com o que foi aprovado pela Classe na Assembléia Nacional de 20 de setembro passado. O manifesto, na íntegra, pode ser lido anexo. Camaçari – Com o mesmo objetivo de combater o fosso, Auditores-Fiscais lotados na Delegacia da Receita Federal em Camaçari (BA) aprovaram manifesto em que repudiam qualquer tentativa de se instalar na Receita Federal do Brasil “a discórdia e a segregação de seus membros por meio da manutenção de tabela salarial injusta que apresenta grande parte da categoria na parte final e a restante na classe inicial deixando no meio o famigerado ‘fosso salarial’”. O texto lembra que os auditores-fiscais que estão nessa situação são abnegados agentes de Estado, lotados em regiões de fronteira e em localidades inóspitas. Por fim, o manifesto conclama a Classe a exigir o fim do fosso. O documento está anexo a este Boletim Informativo. Marília – Em manifesto assinado por Auditores-Fiscais de Marília (SP), eles conclamam a Classe para permanecer em estado de mobilização até que seja resolvido o problema do fosso. Afirmam ainda que o reconhecimento do trabalho da Classe deve refletir-se em “atitudes concretas”, sobretudo “no processo de negociação ora levado a efeito”.