DSs (Delegacias Sindicais) de várias localidades do Brasil continuam a enviar manifestos em que os colegas pedem para a Classe se manter em estado de mobilização até que as reivindicações da Campanha Salarial sejam atendidas. Todos os manifestos foram aprovados na Assembléia Nacional do último dia 25 de outubro. Os Auditores-Fiscais, reunidos em Assembléia Nacional Conjunta do Unafisco e Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil), em Goiânia, demonstram confiança na seriedade do Governo durante o processo de negociação ora em curso e acham natural a concessão de prazo até 31 de outubro para que o Executivo apresente uma proposta definitiva. Já os colegas de Salvador (BA) consideram ser necessário que a DEN (Diretoria Executiva Nacional) e o Comando Nacional de Mobilização “exijam do Governo uma proposta escrita, a qual será apresentada à categoria, que, em última análise, soberanamente, deliberará sobre a mesma”. Os colegas de Chuí (RS) pedem à DEN que descarte qualquer proposta que traga “uma remuneração inicial menor que a oferecida para as carreiras jurídicas, sob pena de parte da Categoria não estar na segunda, mas na terceira divisão do Serviço Público Federal”. Os Auditores-Fiscais de Santa Maria estão preocupados com detalhes ainda não definidos na proposta do Governo, a exemplo do piso inicial, da estrutura da tabela remuneratória (número de classes e padrões), da transposição para a solução do fosso salarial, critérios para a progressão na carreira, entre outros. Na Representação de Ji-Paraná, os colegas se manifestaram pela extinção imediata do fosso salarial e pela defesa junto ao Governo por no máximo quatro níveis na estrutura salarial, como já ocorre na PF (Polícia Federal). Frisam, entretanto, que o ideal seria três, a exemplo da AGU (Advocacia-Geral da União). Os Auditores-Fiscais filiados à DS/Recife defendem a mobilização da Classe até o desfecho da Campanha Salarial. Para eles, a luta só será encerrada quando tivermos “uma proposta salarial compatível com a importância do nosso cargo”. Em Itabuna (BA), os Auditores-Fiscais que exercem cargos de chefia na Delegacia da Receita Federal do Brasil conclamam, em manifesto, a alta administração a abraçar a luta pelo fim do fosso salarial, que consideram uma injusta distorção funcional que há seis anos aguarda solução.