Hoje, às 19 horas, as entidades que integram o Fisco Federal se reúnem com o secretário de Recursos Humanos do MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), Duvanier Paiva. Caso não seja apresentada uma proposta na reunião de hoje, a DEN (Diretoria Executiva Nacional) entende que a Assembléia Nacional de amanhã (1º/11) deve aprovar uma paralisação de advertência por 24 horas para o dia 7 de novembro. Na assembléia convocada para o dia 7/11 (ver terceira matéria do Boletim), persistindo o impasse ou em caso de proposta inaceitável, a Classe poderá votar o indicativo de greve por tempo indeterminado. Hoje, dia 31, completam-se 48 dias do início das negociações e 14 dias da apresentação da proposta de remuneração por subsídio. Prazo mais do que suficiente para que o Governo tenha realizado os estudos necessários para o detalhamento de sua proposta. Não é desejo dos Auditores-Fiscais que a greve seja o desfecho de nossa mobilização. Desde o início, a Classe apostou na negociação e no diálogo respeitoso entre as partes. Mas não está disposta a dar “carta branca” para que o Governo responda às reivindicações quando bem entender. Até porque se essa resposta não sair até a próxima semana, estará inviabilizado o compromisso de fazer o pagamento da primeira parcela do reajuste ainda no salário de novembro. Se a greve for inevitável, a responsabilidade será exclusivamente do Governo.