Boletim nacional destaca paralisação em Porto Alegre

09 Nov 2007
DS/Porto Alegre Colegas mostram força durante mobilização

 

Duas atividades ontem pela manhã (8/11), dia de paralisação dos Auditores-Fiscais em todo o país, mostraram a força dos colegas de Porto Alegre e sua insatisfação diante do andamento das negociações com o Governo. Primeiro houve um café-da-manhã no restaurante do Ministério da Fazenda, que reuniu cerca de 60 Auditores-Fiscais. Em seguida, o grupo se reuniu na frente do prédio da Receita, onde a concentração ganhou a adesão de outros colegas.

A forte movimentação dos Auditores-Fiscais foi considerada muito positiva pela Classe, marcando o primeiro dia de mobilização. "Aqui em Porto Alegre a gente teve uma grata surpresa; a participação foi ótima. E ficamos sabendo que a situação em todo o país é muito boa também”, avaliou o presidente da DS/Porto Alegre, Roberto Jorge da Silva. O movimento em Porto Alegre também recebeu importante cobertura da mídia local.

A DS/Porto Alegre considera que os Auditores-Fiscais precisam intensificar a mobilização e por isso é fundamental a participação de todos nos dias 12 e 13 de novembro, quando ocorrerá nova paralisação das atividades, aprovada pela Classe.

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DS/Pará Auditores organizam manifestação no Porto e Aeroporto

Os Auditores paraenses paralisaram suas atividades ontem (8/11), em atendimento à resolução do Comando Nacional de Mobilização, como forma de demonstrar a insatisfação da Classe com a falta de definição de uma proposta salarial por parte do Governo.

No Porto e Aeroporto não houve recepção nem desembaraços de importação e exportação, exceto perecíveis.

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Manifesto Colegas de MS defendem valorização

 

Os Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) em Campo Grande (MS) entregaram ontem (8/10) ao Delegado da RFB na capital sul-mato-grossense, o Auditor-Fiscal Edson Ishikawa, um manifesto no qual solicitam apoio para o avanço das negociações da Campanha Salarial deste ano.

A entrega do documento contou com a participação de vários colegas, inclusive filiados à Anfip ( Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil) e à Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil).

No texto, os colegas lembram que, apesar dos compromissos assumidos pelo Governo nas negociações, questões importantes ainda ficaram pendentes, como a eliminação do fosso salarial e os critérios de progressão e transposição.

“A correção dessas distorções salariais valoriza a classe e garante estabilidade no desempenho das atribuições do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil como agente estratégico no fortalecimento da Receita Federal do Brasil e na manutenção do Estado brasileiro”, subscrevem os colegas de Campo Grande.

Ao empenhar seu apoio às reivindicações dos colegas, Edson Ishikawa destacou a importância do trabalho do Auditor-Fiscal para a valorização da Classe e para o funcionamento da RFB.

A íntegra do manifesto dos Auditores-Fiscais da RFB em Campo Grande está anexa a este Boletim.

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DS/Foz do Iguaçu Aprovado manifesto contra estagnação das negociações

 

Os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil em Foz do Iguaçu, reunidos em Assembléia Conjunta ontem (8/11), aprovaram manifesto no qual protestam contra a estagnação das negociações e externam preocupação com a possível radicalização da Campanha Salarial pela Classe. No manifesto, a DS/Foz do Iguaçu também solicita à DEN (Diretoria Executiva nacional) e ao CNM (Comando Nacional de Mobilização) que evitem qualquer encaminhamento que leve à radicalização, como paralisações por tempo indeterminado ou muito prolongadas. De acordo com os Auditores, essas atitudes só se justificariam se não houvesse nenhuma proposta em andamento ou se a negociação retrocedesse. Leia o manifesto da DS/Foz do Iguaçu anexa ao Boletim .

Participação – O dia de paralisação dos Auditores-Fiscais de Foz do Iguaçu ontem contou a participação maciça da Classe. O pessoal da DRF (Delegacia da Receita Federal) reuniu-se na sede da DS (Delegacia Sindical) e discutiu várias questões relativas ao movimento. No porto-seco (Eadi), os colegas decidiram fazer uma operação padrão com uma fiscalização em 100% das cargas, o que deixou o movimento naquele terminal bastante lento durante o dia.

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DS/Rio de Janeiro Moção é entregue a administradores

 

O balanço da paralisação no Rio de Janeiro indica que 80% dos Auditores-Fiscais aderiram ao movimento. Como parte da programação de mobilização realizada pela DS (Delegacia Sindical) Rio ontem (8/11) estava a entrega da moção aprovada na assembléia do dia 7 de novembro, junto com a pauta reivindicatória, para a delegada Patrícia Mülbert, na DRJ II (Delegacia Regional de Julgamento). O secretário-geral da DS, Olavo Porfírio, e o segundo vice-presidente do Sindifisp-RJ, Nicanor do Nascimento Filho, também entregaram os documentos aos presidentes das turmas de julgamento. Na Alfândega do Aeroporto do Rio, a moção foi entregue ao inspetor e chefes pelo diretor de Defesa Profissional da DS, Alexandre Teixeira.

Propostas – Além da moção entregue ontem aos administradores, os Auditores-Fiscais filiados à DS/Rio de Janeiro aprovaram na Assembléia Nacional do dia 7 de novembro duas propostas.

Em reuniões no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e no Ministério da Fazenda, os colegas passaram a defender a proposta segundo a qual a mobilização deve ser em busca da tabela remuneratória aprovada pela categoria na Assembléia Nacional de 20 de setembro de 2007, “e não por uma tabela escalonada como a apresentada à AGU.” Nos dois locais, os Auditores também defenderam a realização de plenárias setoriais.

Na moção, pede-se aos colegas que ocupam cargo de chefia na RFB para “assumirem uma postura firme e decidida em defesa da paridade entre ativos e aposentados, contra a avaliação de desempenho para fins de pagamento de remuneração mensal (subsídio), pela valorização da carreira e em favor da pauta reivindicatória da categoria”. Leia a íntegra da moção e das propostas da DS/Rio anexas ao Boletim.

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DS/Campinas Delegacia e Alfândega de Viracopos pararam ontem

Para manifestar a insatisfação com os sucessivos adiamentos pelo Governo na apresentação de uma proposta em resposta à pauta de reivindicação, os Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil em Campinas (SP) paralisaram ontem (8/11) suas atividades por 24 horas. Eles lembram que, até o momento, o Governo se limitou a sinalizar com a possível adoção da remuneração na forma de subsídio, adotada para a Polícia Federal e a Advocacia- Geral da União.

Durante o período da manhã, os Auditores-Fiscais da DRF (Delegacia da Receita Federal do Brasil) em Campinas participaram de um café-da-manhã, mas mantiveram as atividades paralisadas. Na Alfândega de Viracopos não houve desembaraço de cargas parametrizadas nos canais vermelho e amarelo. Somente o canal verde operou com 90% de seu movimento diário, mas os animais vivos e produtos perecíveis foram desembaraçados. Na Delegacia em Jundiaí os Auditores se reuniram em Assembléia ontem pela manhã. Hoje (9/11) os Auditores-Fiscais trabalharão normalmente.

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DS/Joinville Paralisação é significativa entre Auditores

A paralisação dos Auditores-Fiscais ontem (8/11) em Joinville/SC foi considerada muito significativa pela DS (Delegacia Sindical) daquela localidade, mobilizando cerca de 73% da Classe. Durante a manhã, boa parte dos colegas se reuniu na DS para discutir os encaminhamentos do movimento. No período da tarde, os Auditores foram à Aduana para conversar com os colegas que estavam trabalhando. Depois de ouvir as explicações do grupo, eles se comprometeram a reavaliar suas posições antes da paralisação prevista para os dias 12 e 13 próximos.

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DS/Goiânia Movimento foi expressivo na região

A paralisação em Goiânia e em Anápolis foi muito expressiva, com adesão de 90% dos Auditores filiados ao Unafisco e à Fenafisp (Federação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil). Em frente ao prédio da Receita Federal, cerca de 70 Auditores participaram de uma reunião de mobilização.

  O porto-seco de Anápolis foi paralisado, assim como o terminal alfandegado de Goiânia, onde toneladas de mercadorias ficaram nos caminhões. Nas DRFs (Delegacias da Receita Federal) de Goiânia e de Anápolis não houve funcionamento do plantão fiscal, das fiscalizações nem dos processos de ressarcimento e cobrança de tributos.