Brasília — O Ministério do Planejamento adiou para o dia 13 a apresentação de proposta salarial para as carreiras típicas de Estado – entre elas a de auditor da Receita Federal do Brasil. A presidente da Associação Nacional dos Auditores da Receita Federal do Brasil (Anfip), Assunta Di Dea Bergamasco, informou à Comissão de Mobilização Salarial que as reivindicações estão mantidas e que as categorias envolvidas permanecem atentas. Uma das propostas que o documento mantém é o reajuste com base no subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – 90,25%. Das informações recebidas do governo, Dulce Lima, do Conselho de Representantes da Anfip, informa que foram sinalizados a implantação do subsídio, o teto e o calendário baseados nas carreiras da Advocacia Geral da União. Das questões importantes, que não foram apresentadas pelo Ministério do Planejamento, estão a solução para o fosso salarial, a avaliação de desempenho, a transposição e a relação salarial entre analistas e auditores fiscais. Dulce disse que a demora na apresentação da proposta oficial está vinculada à questão da votação do projeto que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que está no Senado Federal. Segundo argumento do Ministério do Planejamento, se o governo encaminhasse uma proposição reajustando a remuneração dos auditores, prejudicaria a negociação para a aprovação da CPMF. Além disso, o governo não conseguiu fechar os detalhes concretos da proposta.