Termina hoje paralisação de advertência dos Auditores

13 Nov 2007
Hoje se encerra a paralisação de advertência de 48 horas dos Auditores-Fiscais. O objetivo do movimento paredista foi o de alertar para a nossa insatisfação com a demora do Governo em apresentar uma proposta definitiva que possa ser apreciada pela Classe. Após alguns avanços, como a proposta de remuneração por subsídio, as últimas reuniões resultaram em frustração porque o Governo, apesar de se comprometer com as propostas já apresentadas, alegou falta de tempo hábil para chegar a um consenso acerca de alguns pontos. Mesmo reconhecendo as demandas que o Governo enfrenta neste momento, como a necessidade de mobilizar forças para aprovar a prorrogação da CPMF, a Classe tem deixado claro que quer uma definição mais célere de sua Campanha Salarial. Amanhã, dia 14, realizaremos uma Assembléia Nacional para apreciar a proposta prometida pelo Governo para logo mais, às 19h30, na reunião marcada para esse fim. Nessa oportunidade, iremos também avaliar os próximos passos da nossa Campanha Salarial. Na última reunião, realizada no dia 6 de novembro, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Duvanier Paiva, comprometeu-se a apresentar na reunião de hoje a proposta para o salário inicial e uma solução para o problema do “fosso salarial”. Assim como as carreiras da AGU (Advocacia-Geral da União) e da PFN (Procuradoria da Fazenda Nacional), nossa carreira também está organizada em três classes. Portanto, entendemos que não há impedimento para que o nosso salário inicial seja, pelo menos, o mesmo que foi oferecido para os servidores desses órgãos, ainda mais se levarmos em consideração a complexidade das ações desenvolvidas pelos Auditores-Fiscais. Também não é possível admitir uma readequação paliativa que crie um novo fosso para os futuros ingressos na carreira. O fosso salarial pode e deve ser solucionado de acordo com as premissas delineadas em nossa tabela de transposição. Mais uma vez, reiteramos que a Classe, durante toda a Campanha, privilegiou sempre o diálogo e a negociação, e até mesmo suspendeu uma paralisação convocada na expectativa por um detalhamento da proposta. Mas esse voto de confiança não é incondicional. Os Auditores-Fiscais estão mobilizados e mostraram isso nos manifestos divulgados durante essa paralisação de advertência, bem como pela participação expressiva da categoria.