A Delegacia da Receita Federal classificou como crítica a situação do Porto Seco Rodoviário de Uruguaiana, o maior da América Latina, devido ao volume de caminhões que aguarda ingresso e liberação. Segundo a Receita, 888 cargas superlotavam ontem os pátios do Porto Seco, 724 delas com mercadorias importadas. A previsão é que o volume de veículos aumentará ainda mais com a proximidade do final de ano. Além disso, o dólar e o peso argentino desvalorizados em relação ao real deverão contribuir para o aumento das importações brasileiras junto aos países do Mercosul. Para piorar a situação, a chefe do Posto Aeroportuário e de Fronteira – Uruguaiana (Pafu), médica Adriana Siqueira Pahim, confirmou que não está sendo possível a emissão da guia de pagamento, em conseqüência de problemas no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Anvisa, segundo Adriana, estaria trabalhando para que o serviço volte à normalidade o mais breve possível. Até o início da noite de ontem, não havia sido autorizada outra modalidade de pagamento. Delegacia da Receita Federal diz que a situação no terminal é crítica e que perto de mil cargas estavam paradas ontem na área