Classe rejeita paralisação e acata plenária conjunta
Por 86,44%, os Auditores-Fiscais da RFB (Receita Federal do Brasil) acataram o encaminhamento da DEN (Diretoria Executiva Nacional) e do CNM (Comando Nacional de Mobilização) e rejeitaram a paralisação da Classe a partir do dia 19 de novembro. Os Auditores-Fiscais rejeitaram ainda, com 75,97% dos votos, a realização de um ato público no dia 23 de novembro e aprovaram, por 75,97% dos votos, uma Plenária Conjunta nos dia 5 e 6 de dezembro. Também acataram, por 78,96%, a suspensão da Plenária Aduaneira, prevista para os dias 21 e 22 próximos. O objetivo da Plenária Conjunta será avaliar novas formas de mobilização da Classe, caso não seja apresentada proposta concreta pelo Governo ou as negociações não evoluam até o final do mês de novembro. Conforme publicado no Boletim de ontem, dia 19/11, a Classe está dando mais um voto de confiança ao Governo, apostando no esgotamento de todos os caminhos da negociação antes de partir para o acirramento do movimento. Os Auditores-Fiscais, com essa atitude, mostram que desde o início privilegiaram o diálogo, mas permanecem mobilizados, atentos e vigilantes. A DEN reitera: o principal parâmetro de negociação a partir de agora é manter o que foi colocado e reforçado durante as reuniões no MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão). Entre esses pontos inegociáveis, que inclusive já foram aceitos pelo Governo na mesa de negociação em várias ocasiões, estão a remuneração por subsídio, a paridade constitucional entre ativos e aposentados e o salário no patamar mais alto do Poder Executivo, sem atrelamento a metas de arrecadação ou avaliação de desempenho para efeito de remuneração. Além disso, a proposta final do Governo deverá eliminar o fosso salarial e garantir que a remuneração inicial do cargo também seja a maior do Poder Executivo.