Assembléia de 30/11/2007 vota indicativos e discute campanha salarial
Os filiados da DS/Porto Alegre, reunidos em Assembléia Nacional desta sexta-feira (30/11) deliberaram sobre os indicativos encaminhadas pelo último CDS e discutiram o andamento da campanha salarial, com destaque para a mobilização da categoria. O primeiro indicativo consultava os presentes sobre o cancelamento da Plenária dos dias 5 e 6 de dezembro, aprovada na Assembléia Nacional Conjunta de 11 de novembro. A maioria foi favorável à suspensão do encontro. Já a segunda proposta perguntava se os fiscais rejeitavam qualquer tipo de avaliação individual de desempenho, exceto aquela prevista para fins de estágio probatório. Após debate sobre o assunto, houve consenso em não realizar a votação do indicativo, pois os colegas entenderam que o mesmo deveria ter uma redação sobre avaliação de desempenho em consonância com o item 5 do abaixo-assinado dos AFRFBs aprovado no CDS, que propõe que essa discussão não seja feita no transcurso da campanha salarial. Houve ainda a eleição dos representantes locais para a Plenária dos dias 5 e 6 de dezembro, caso sua realização não seja suspensa nacionalmente. Durante a análise da conjuntura, manifestou-se a preocupação com o adiamento das reuniões de negociação por parte do governo. O presidente da DS Porto Alegre opinou que, mesmo no caminho da negociação, é necessária uma postura firme, não se admitindo que o Governo imponha unilateralmente pauta e prazos. Outra preocupação recidiva por parte dos colegas é com o calendário: o ano está se encerrando e a colocação da pauta Lei Orgânica do Fisco (LOF) que é eixo do programa Propessoas poderá dificultar ainda mais a situação. Houve tentativa de atribuição da responsabilidade pelo marasmo em que se encontra a situação da negociação à categoria que se encontra desmobilizada, o que foi rechaçado pelo presidente da DS que afirmou que a mobilização deve ser construída pela Diretoria Executiva Nacional e Comando Nacional de Mobilização, assim como foi feito na bem sucedida campanha salarial do ano de 2006. Por fim, foram aprovadas recomendações à diretoria local no que se refere à questão dos 28,86%, LOF e CPMF. A avaliação foi de uma assembléia tranqüila, embora se esperasse uma presença maior em virtude do anúncio, pelo Governo, da suspensão das negociações.