As contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central) encerraram o mês de novembro com saldo positivo de R$ 4,4 bilhões. O resultado está bem acima do registrado em novembro de 2006, quando houve déficit de R$ 336,7 milhões. No acumulado do ano, o superávit primário do governo central (receitas menos despesas, sem contar o pagamento de juros), é de R$ 65,9 bilhões. A quantia equivale a 2,83% do Produto Interno Bruto (PIB) e é R$ 11,3 bilhões (20,7%) maior que a registrada no mesmo período do ano passado. O relatório do Tesouro Nacional, divulgado hoje, explica a melhora no resultado de novembro deste ano pelo aumento na arrecadação de impostos, provocado pelo bom momento da economia brasileira. Entre os tributos com os maiores aumentos de receitas, estão o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), a Cofins e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Por outro lado, as despesas aumentaram em ritmo mais lento que as receitas. Enquanto a arrecadação líquida saiu de R$ 33,397 bilhões em novembro de 2006 para R$ 43 bilhões no mês passado, as despesas passaram de R$ 33,733 bilhões para R$ 38,581 bilhões. No acumulado do ano, a receita líquida saiu de R$ 402,361 bilhões em 2006 para R$ 457,612 bilhões este ano. As despesas subiram de R$ 347,679 bilhões para R$ 391,669 bilhões. As informações são da Agência Brasil.