´Lei de Anistia é um contrato comercial´, afirma sociólogo
FONTE INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS RS´Lei de Anistia é um contrato comercial´, afirma sociólogo7/8/2008"Na Argentina, no Chile e no Uruguai, as leis de anistia sofreram revisões judiciais que abriram caminho para a responsabilização dos “comandantes” e até dos “presidentes”", afirma Demétrio Magnoli, sociólogo e doutor em geografia humana pela USP, em artigo publicado nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo, 0708-2008.Segundo ele, "aqui, o ministro (Tarso Genro) pretende promover julgamentos simbólicos de figuras irrelevantes sem atingir o edifício da Lei de Anistia, que consagrou um compromisso indecente entre perseguidores e perseguidos"."Esculpida no apagar das luzes da ditadura - escreve Magnoli - , a Lei de Anistia é um contrato comercial. Os mandantes dos assassinatos e da tortura de Estado compraram a impunidade, pagando a com recursos públicos. Os perseguidos pelo regime venderam o direito da nação à memória histórica, que não lhes pertence, em troca de títulos de indenizações cujas cotações são proporcionais à posição e à influência de cada um. Na mesa de operações da bolsa da anistia, um José Dirceu, um Carlos Heitor Cony ou um Ziraldo bem vivos valem dezenas de anônimos assassinados sob tortura".http://www.unisinos.br/_ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=15796