Senado aprova aumento salarial para servidores públicos.Impacto financeiro será de R$ 7,5 bilhões neste ano e pode chegar a R$ 31 bilhões em 2011
FONTE ESTADO ON LINE28082008Senado aprova aumento salarial para servidores públicosImpacto financeiro será de R$ 7,5 bilhões neste ano e pode chegar a R$ 31 bilhões em 2011Agência Brasil BRASÍLIA - O Senado aprovou nesta quarta-feira, 27, o reajuste salarial e a recomposição de carreiras, que vão beneficiar 1,4 milhão de servidores públicos federais. Destes, 800 mil são civis e 600 mil, militares. A proposta - aprovada em projeto de lei de conversão que efetiva medida provisória do governo - aumenta o valor básico dos salários e unifica as gratificações existentes em uma única, a ser concedida por desempenho, de acordo com as metas estabelecidas pelos órgãos públicos. O reajuste será escalonado até 2011 e deve atingir os 100% em algumas carreiras. O impacto financeiro será de R$ 7,5 bilhões neste ano; R$ 18 bilhões em 2009; R$ 26 bilhões em 2010 e R$ 31 bilhões em 2011. O relator da matéria, senador Cristóvam Buarque (PDT-DF), lamentou o fato de, por conta do prazo para vencimento da MP, não ter tido tempo para incluir no texto o reajuste salarial para professores das escolas militares. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Neto (AM), chegou a apresentar um destaque ao texto principal neste sentido, mas foi preservada a proposta da Câmara. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), assumiu o compromisso de tentar um entendimento com o governo para incluir, em outra MP, o reajuste da categoria. Segundo ele, também será negociada a inclusão, na mesma MP, de reajuste para professores de estados que foram territórios (Amapá, Roraima e Rondônia) e de reajuste salarial para servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).http://www.estadao.com.br/nacional/not_nac232051,0.htm28/08/2008 - 09h44 Salários dos ministros do STF podem ultrapassar R$ 25 mil; ouça repórter da Folha Online Líderes da base aliada do governo e da oposição querem colocar em votação, no plenário da Câmara, o projeto que reajusta os salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Gabriela Guerreiro, repórter da Folha Online em Brasília, informa que, pela proposta, os salários subiriam dos atuais R$ 24.500 para R$ 25.725. "Apesar de o tema agradar à maioria dos parlamentares, não houve acordo entre os líderes partidários para colocá-lo em votação na próxima semana." A expectativa é que o projeto seja analisado pelos deputados até o final do ano. Segundo a jornalista, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse que pessoalmente é favorável ao aumento. Na opinião de Chinaglia, os ministros do Supremo merecem "salários compatíveis" com as funções exercidas no tribunal. "Chinaglia disse que o próprio presidente do STF, Gilmar Mendes, pediu que a Câmara coloque a matéria em votação. Como não houve acordo entre os líderes partidários para votar o projeto, ele acabou não entrando na pauta da Casa. O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), vice-líder do Democratas, pediu o adiamento da votação porque defende mudanças na carreira jurídica antes da aprovação do projeto", conta Guerreiro. De acordo com ela, Aleluia sustenta que juízes recém-formados recebem praticamente a mesma remuneração dos ministros do STF, o que deve ser revisto antes da Câmara discutir o aumento para os ministros do Supremo. Como a remuneração dos ministros do Supremo define o teto do funcionalismo público federal, o aumento pode trazer fortes impactos aos cofres públicos, devido ao chamado "efeito cascata", explica a jornalista. http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u438610.shtml